Eu diria que ter uma opinião não é um direito, mas antes disso, é uma natureza inevitável de qualquer pessoa. O direito vem depois, garantindo a todas as pessoas a possibilidade de expôr essa opinião. Acho que a questão é que há uma diferença antagônica entre as formas de entregar tal opinião ao receptor: dilui-la numa xícara de café quente, ou fundi-la num projétil de metralhadora. É essa diferença que muita gente não enxerga ou da qual faz mal uso. As pessoas normalmente esquecem que, quando falamos em opinião, falamos de hipóteses, e não de fatos. Fica fácil pra cada pessoa inventar sua própria realidade, mas difícil para todas as outras adaptarem-se a ela. Eu sugiro que a gente pratique mais a tolerância. Ajeitemos nossas salas de estar e convidemos nossos oponentes para um cafezinho - com biscoitos. Seja bem vindo.
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